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quinta-feira, 7 de abril de 2011

A que ponto pode chegar a insanidade de um ser humano?

Na verdade, fico a pensar se um ser humano de verdade faria algo tão pavoroso e lamentável. Falo sobre a chacina ocorrida em uma escola do Rio de Janeiro hoje pela manhã. Uma pessoa, se é que se pode chamar de pessoa alguém assim, entrou hoje pela manhã em uma escola no Rio de Janeiro e atirou em cerca de 30 pessoas entre professores e alunos, matando 10 meninas e 1 menino e se matando em seguida.
O criminoso era um ex-aluno da escola. Agora provavelmente vão dizer que ele tinha alguma doença ou deficiência mental, mas nem vou discutir isso aqui. Pra mim ele era um criminoso frio e calculista que, de acordo com a carta que ele próprio deixou, planejou o massacre que faria em sã consciência. Na referida carta, ele diz ter HIV, ser filho adotivo, cuja mãe faleceu a pouco tempo e demonstra ser, de acordo com as informações das grandes mídia, um sociopata do tipo fanático religioso.
Nada disso vai diminuir a dor das famílias que perderam seus filhos, crianças que nada tem a ver com a doença mental de uma pessoa sem caráter e coração. Dizem ainda que o tal fanático religioso via as crianças como algo impuro. Como falar em impureza quando se fala em uma pessoa assim?
Outra coisa me preocupa: a facilidade com a qual esse rapaz de apenas 23 anos, sem antecedentes criminais, porém capaz de cometer uma atrocidade dessas, entrou em uma escola dizendo apenas que era um palestrante. Por Deus do céu, uma escola não pode ser invadida por qualquer pessoa, a qualquer hora, sem identificação nem nada. Isso aconteceu no Rio, mas poderia ser em qualquer escola. E não posso me esquecer de que tratava-se de uma escola pública. Assim como a que meu filho estuda. Agora estão governador, prefeito, vereadores e até a "presidenta" falando sobre o assunto, todos de luto por 3 dias, de acordo com decreto do governo federal e se vangloriando pela ação da polícia que impediu mais mortes. Mas o que pretendem fazer para melhorar a segurança nas escolas? Isso ninguém fala!
Claro que toda história tem um herói, e o policial que atuou no caso agiu como um realmente. Muitos morreram, mas talvez se o sargento Alves não tivesse tido calma e destreza na ação, muitos outros teriam morrido também. Alguns o chamam de anjo, afinal, guardou pela vida de muitas crianças. Isso me faz pensar que existem sim, e muitos, bons policiais, comprometidos com a segurança, que colocam em risco sua vida para proteger às pessoas que neles acreditam.
Só o que espero é que as famílias que perderam suas crianças sejam confortadas e que os governos e governantes, tomem como lição o maior massacre da história desse país, para providenciarem medidas de emergência com relação a segurança pública, em especial a das escolas. Que nenhum louco precise invadir outras escolas e lugares públicos no país para que algo seja feito.

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